31.1.12

f*ck yeah



e nem o meu odiozinho de estimação pelo daniel craig me fez mudar de ideias. brutal.

26.1.12

damn

está maravilhosa.




wife material

hoje armei-me em cozinheira. demasiado tempo livre, é o que é.
à tarde olhei para o dia cinzento lá fora e resolvi fazer uns biscoitos para me adoçar o dia - estes mais precisamente.
há bocado lembrei-me de fazer lasanha para o jantar. ainda está no forno e eu já salivo.. espero que fique boa, nunca tinha feito e se agora sai uma bosta vou ter de comer cerelac ao jantar.
se estes hábitos não me tornarem numa pequena lontra, acho que até sou uma boa potencial esposa.

24.1.12

coisas de que eu tenho saudades

do meu único comentador assíduo - ia pôr link, mas depois achei que não valia a pena. há de lhe servir a carapuça.

21.1.12

a dureza das sextas à noite

ontem dei de caras com a pessoa que, voluntaria ou involuntariamente, deu origem à série de eventos que culminaram no fim da minha relação com o don juan. não a via há quase um ano e meio. quando a vi entrar no bar o meu coração parou - para mim aquela pessoa tinha deixado de existir, mas não, ela existe e tem um namorado que (pois claro) é amigo dos amigos com quem eu estava.
vi-a sorrir a todos e quando pôs os olhos em mim o olhar dela congelou. não consegui perceber se de pânico se de constrangimento. deu-me um "olá" tímido e eu fiz uma coisa que nunca tinha feito: olhei-a nos olhos, fixamente, e não respondi. dez segundos depois já ela marchava para a outra ponta do bar e eu bebia um fino quase de golada, que uma gaja não é de ferro.
eu sei que a culpa de a nossa relação não ter resultado não é dela, é nossa. e espero nunca ter de engolir estas palavras. mas foda-se: com tanto gajo no mundo ela tinha de ir cobiçar o meu?

20.1.12

às vezes acho que até escrevo bem

e depois leio coisas destas e sinto-me analfabeta:


"pouco importa se nunca mais vês alguém que amaste, se esse amor se mascarou de ódio ou se a vida o apagou das tuas lembranças. essa pessoa fez de ti mais um pouco daquilo que és hoje. por isso ficou-te debaixo da pele, dissolveu-se na tua memória, diluiu-se nos teus gestos, em algumas palavras ou numa música que ouves.


by ana in o fogo posto (roubado daqui)

nove e meia da manhã

já me levantei, comi uma torrada com doce de framboesa, calcei as sapatilhas e ala correr cinco quilómetros. voltei a casa, tomei banho, pus a roupa a lavar, e enquanto embaciava os óculos com uma caneca de chá a ferver li um elogio (obrigada menino da mamã).
está a ser uma boa manhã.

18.1.12

i wonder

será que a corrida de 5km de hoje me dá direito a um petit gateau de sobremesa?


UPDATE: hell yeah!

17.1.12

um ano sem ti

agora que já não estás cá para me ralhar já te posso tratar por tu. não que isso nos aproxime, não que mude alguma coisa, mas porque me faz sentir-te ainda parte de mim, como um braço ou uma perna que tantas vezes me faz falta.
tenho saudades das tuas mãos enrugadas mas sempre macias, das tuas gargalhadas, dos olhos pequeninos e escuros na cara de lua cheia - já tão fininha nos últimos tempos.
e volto mais atrás ainda e tenho saudades de te ver a fazer rissóis, dos cem escudos que nos davas para pormos a mesa todos os dias, de me ensinares a pôr a mesa - "copo de água e copo de vinho, guardanapo do lado direito, prato de sobremesa do lado esquerdo" - da salada russa ao almoço na granja, ainda com os cabelos molhados dos banhos de mar. de te ver a jogar canasta e a ganhar sempre, sempre! do amor que dedicaste aos filhos, às noras e aos genros, aos netos e a todos os que precisavam, mesmo que viesse acompanhado de um ralhete ou daqueles estalidos com a língua que davas quando estavas aborrecida.
e volto aos últimos tempos e lembro-me como ríamos todos da mão de ferro com que gerias a cozinha do teu trono na sala, "o arroz é para ficar naquele tupperware pequenino de tampa amarela, ouviu?" e nós íamos ao armário que dizias e ele estava mesmo lá!
e este ano doeu-me não teres provado as rabanadas, logo este ano que tanta gente ajudou e que foram as melhores de sempre.... e ri-me com a minha mãe "lembras-te daquele ano que pusemos o vinho do porto na calda à socapa da avó?" e que graça é que tem roubar os bolinhos de coco da travessa antes do jantar se não estás lá para me dar uma sapatada na mão?
fazes-nos falta, avó.

16.1.12

juro que não é preguiça. podia ser, mas não é

era hoje que tinha programado voltar às corridas que os horários loucos de dezembro interromperam. mas esta enxaqueca que me mata não me deixa sair do quentinho da minha sala, enrolada numa manta no sofá. sair só logo e porque tenho mesmo de ir trabalhar.

13.1.12

mas não me queixo

não mesmo. porque ando tão bem, feliz e em paz e cheia de vida e de programas, e ao mesmo tempo sinto-me tão bem sozinha em casa com uma caneca de chá XL e uma manta polar a ver "modern family". hoje cruzei-me com o don juan de carro e o meu coração nada, a minha barriga nada, arrisco mesmo a dizer que esta grande doença me passou.
este ano que agora começa é uma agenda em branco cheia de coisas para acontecer: concertos pensados, formações a preparar, férias a planear, festivais a não faltar!
e o resto? já dizia a minha avó (de quem tenho tantas saudades, mas isso é assunto para outro post que ela merece um só dela): o que tiver de ser meu, a mim virá ter.

faz o que eu digo, não faças o que eu faço

é quando penso no discurso "pelo menos estás a tentar, um dia quando menos esperares é a sério e o amor aparece" para dizer a alguém, que penso que me falta acreditar um bocadinho mais nisso no que diz respeito à minha pessoa.

9.1.12

so far, so good..

2012 está a fazer-me bem.
tirando a constipação de caixão à cova que me deixou com o nariz feito uma batata, a primeira semana do ano foi passada entre o melhor réveillon dos últimos anos, o regresso ao meu local de trabalho depois de um mês exilada, a preparação de uma apresentação num congresso (que correu tão bem, iupiii!!), a minha casa quentinha com este tempo maravilhoso, o meu recente cartão de residente que me dá estacionamento à porta todos os dias, noites bem dormidas, um fantástico jantar com as gajas que durou até às 4 da manhã, cinema ao domingo, folga à segunda.
venha mais de 2012. mais disto, por favor (menos da constipação, não sei se já disse).

8.1.12

jantar de rainhas

foi a badochice total, com três tipos diferentes de fondue.
e é tão bom perceber que continuamos a saber escolher tão bem presentes umas para as outras.

2.1.12

que saudades que eu tinha

dia 2. e a primeira dor de garganta do ano.
se fosse da festa de arromba de sábado ainda podia dizer que a culpa era minha, mas não, foi mesmo do regresso ao trabalho e do maldito ar condicionado da unidade.

1.1.12

2011 foi o ano...

... de perder a avó, de ganhar um "pribrinho", de ser o pilar da a. e de viajar com ela para o méxico, de ela passar horas na minha casa e eu horas na dela. de casais que se reconciliaram. de fins-de-semana em lisboa e das férias em sesimbra. de joan as police woman, de orelha negra, do SBSR (ai, o SBSR...) e de miseravelmente não ir a paredes de coura. de voltar às corridas, do treino militar. do primeiro casamento na família. de ir ao dragão muitas vezes, de festejar o campeonato e a taça e a liga europa, e de agora não festejar nada. de noites calmas e de noites até de manhã (e como tinha saudades!). e de noites de cinema no cinema e de cinema em casa. de grandes e bons amigos novos e, não me canso de repetir, dos amigos de sempre. de casamentos e aniversários, e de celebrar à distância um baptizado na suécia. e mesmo mesmo no finzinho do ano, receber um dos melhores presentes de sempre - mas que ainda não posso contar.