29.1.11

inspira, expira

bebe meia dúzia de saqueritas e pensa nas tuas resoluções de ano novo.




isto está grave, já falo sozinha...

28.1.11

quer uma pessoa ser trabalhadora e lixa-se

cheira-me que ter encurtado o atestado que a minha médica me passou pela segunda gripe deste inverno - sim, sou otária, eu sei - me vai sair mais caro que ter ficado os dois dias que me sobravam a fazer zapping e a dormir em casa. é que a bambi aqui pensava que bastava apresentar-me ao serviço para resolver a questão. pelos vistos tenho de informar a segurança social e blá blá blá whiskas saquetas e já imagino as longas horas de espera ao telefone ou na loja do cidadão...

20.1.11

é mentira, ele compreende as mulheres

"conversa 1692
Ela - Tens a mania de falar do amor mas acho que a melhor fase da vida é aquela em que estou agora.
Eu - Qual é?
Ela - Não me apaixono, não me quero apaixonar e quero é que me deixem em paz que estou muito bem assim.
Eu - Só isso?
Ela - Só isso?! Não imaginas o esforço que foi chegar até aqui."


"aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós
Nunca me arrependi de amar, nem sequer daquelas vezes em que o Amor me passou rapidamente a perna e me fez cair. Nunca, ao levantar-me depois da queda, olhei para o Amor com vontade de me vingar ou de lhe virar as costas para sempre. E talvez essa seja a singularidade do Amor: mesmo quando nos faz mal continuamos a gostar dele. Este fim de semana o Amor rasteirou-me e eu continuo a gostar dele, pelo menos. Há bocado penetrei a noite num comboio solitário. Quando, ao chegar à última estação, vi a minha imagem reflectida na porta que tardava em abrir, reparei que tinha o cabelo todo no ar, e só nesse momento é que percebi que tinha feito toda a viagem com os dedos abraçados à cabeça, como se nela eles pudessem encontrar uma ponta no atafulhado novelo de lã em que se encontrava. Não podiam. O Amor tem a mania de nunca desfazer nós. Outra mania que tem é só regressar ao passado quando se vê ao espelho, mesmo que o espelho seja o vidro duma porta dum comboio urbano. Vemo-nos mais velhos e o primeiro gesto é olhar para trás. Foi o que eu fiz. Olhei para trás e pensei que o poeta mexicano Amado Nervo tinha razão: "Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós"."


by bagaço amarelo in não compreendo as mulheres

19.1.11

it runs in the family

muito poderia escrever aqui sobre a minha avó. mas tudo seria insuficiente para descrever a pessoa que foi.
por isso conto só qual foi a reacção à notícia por parte da senhora que trabalhou em casa dela nos últimos 19 anos, e que comeu o pão que o diabo amassou nas mãos daquela avó tão adorável mas tão teimosa:
- "morreu? como morreu?? ela ainda no sábado estava tão bem!! antes de eu sair até me mandou à merda e tudo!"

obrigada por tudo, avó.

14.1.11

anda tudo louco por causa dos signos

eu? eu continuo a ser leão. estrebuchem o que quiserem, eu continuo a ser a rainha da savana. com muito gosto.

13.1.11

speed racer

hoje fui dar uma volta no espertinho da mana. é engraçado e tal, mas passei o tempo todo com o pé esquerdo enterrado no fundo do carro. e de cada vez que o semáforo ficava verde era ver-me à procura da manete das mudanças feita velhinha com tiques de parkinson.

11.1.11

maçarica

e quando mais me apercebo disso é quando chego à conclusão de que (ainda) não dá para brincar e trabalhar ao mesmo tempo.

9.1.11

previsões

se, como no ano passado, a primeira semana do ano for demonstrativa do que vão ser as restantes 51, 2011 vai ser um ano de muito trabalho, família e noitadas com os amigos do costume.

8.1.11

ainda acerca dos fenómenos

mas se há fenómeno que me agrada é o da "maquilhagem do dia seguinte". quando me maquilho primorosamente para alguma ocasião e milagrosamente tenho pachorra para me desmaquilhar (o melhor possível) quando chego a casa. e no dia seguinte tenho uma finíssima linha de lápis preto nas pestanas de baixo, discreta mas que faz toda a diferença. impossível de reproduzir.

7.1.11

fenómeno da natureza

não sei qual é o fenómeno que se passa com os meus pés ultimamente. eu corto as unhas, juro. o meu pé continua do mesmo tamanho, acho mesmo que ando a comprar mais 36 do que 37...
mas nas últimas semanas aconteceu-me mais vezes do que seria desejável sentir uma impressão estranha no pé e quando vou a ver a meia está rota!!
pelo menos quando vou aos saldos não caio na tentação de experimentar sapatos..

6.1.11

paralelismos (ou eu não o diria melhor)

hoje falei com uma pessoa que deixou de fumar há uns meses. e ela dizia-me que fumar para ela sempre tinha sido um genuíno prazer, mas que depois houve uma altura em que fumou demais e se sentia mal, sentia que aquilo lhe fazia mal, e que já não lhe dava o mesmo prazer de antes. deixou de fumar porque tinha de ser e não se arrepende. mas às vezes sente assim uma saudade que não consegue explicar, uma tristeza, uma vontade de sentir aquilo que sentia antes quando fumava, que sabe que não seria igual se fumasse agora.

e eu juro que é o último post que escrevo sobre o don juan.