29.3.08

fashionably late

Umas das características que me define é a pontualidade.
Sou extremamente pontual. Diria mesmo estupidamente pontual.
Sou tão pontual que normalmente aponto para estar no local combinado uns minutos antes para assegurar que precisamente à hora combinada já lá estou.

O que se torna uma grande desvantagem quando combino alguma coisa com 99,9% das pessoas que conheço. Porque se há coisa que define o povo português é o atraso da praxe. "Ah, e tal, combinámos às 13:30 por isso saio de casa a essa hora para não ficar à espera de ninguém". E aqui a maria que espere...

E eu bem tento dar também o desconto e começar a sair de casa mais tarde... Mas é uma coisa que me faz comichão na garganta, começo logo a pensar "combinámos às 13:30, e se por uma vez na vida X chega a horas e eu não estou lá? É melhor ir andando..."

27.3.08

simplesmente genial

nem nos meus dias mais inspirados conseguiria chegar a esta brilhante conclusão...

how can you mend a broken heart

Já gostei muito de algumas pessoas.
Já senti muito carinho por outras.
Já me senti atraída de uma forma estupidamente animal.
Mas sentimento daquele que custa só sentir, mesmo quando tudo está bem, mesmo quando estamos juntos, porque é algo tão forte que já pensava na falta que ele me ia fazer quando não estivesse lá... Isso só senti uma vez na vida.
E ele não fez por merecer esse sentimento, portou-se mal, desiludiu-me muitíssimo.

Nunca pude chamar-lhe verdadeiramente meu... Mas ainda assim, no dia em que descobri que ele estava com outra pessoa chorei como nunca mais me lembro de ter chorado depois disso.

Tenho saudades de sentir algo assim tão forte.

25.3.08

a conceição lino irrita-me

será que sou a única pessoa que acha o programa "nós por cá" irritante?
é que mexe-me mesmo com o sistema ver a sôdóna conceição lino a esmiufrar todos os pequenos podres deste nosso Portugal dos Pequeninos... de espírito!!

geração "morangos com açúcar"

As novidades sobre as alterações do estudo de música em Portugal assustam-me.

Durante 17 dos meus 26 anos a música foi grande parte da minha vida. Estudei sempre em escolas públicas de ensino regular, que tentava a muito custo (e a partir de certa idade contra a vontade dos meus pais) conciliar com o estudo de música – primeiro numa escola particular, depois no conservatório (no que agora chamam regime supletivo).
Durante os anos de complementar no conservatório cerca de 75% dos meus colegas eram, como eu, jovens universitários a fazer o derradeiro esforço para terminarem um curso que lhes tinha custado tantos anos de dedicação.
Apesar de sempre ter sentido que a música não era o meu futuro – porque não tinha nem o perfil nem o espírito competitivo de um solista – SEI que foram esses anos que fizeram de mim quem sou hoje. Criou em mim maior capacidade de concentração, de organização do meu tempo, espírito de equipa, …
Há ainda outro factor muito importante. Como dizia uma mãe de uma aluna do conservatório de Lisboa ao jornal “O Público”, as escolas de música não existem apenas para formar artistas, existem também para formar público.
E num mais cada vez mais pobre culturalmente como o nosso, não será isso o mais importante?

constatação #1

a caminho de casa ouvi uma música que me fez lembrar uma pessoa que há uns tempos me disse "há pessoas que não nasceram para ser felizes".
não é verdade. há é pessoas que nasceram para procurar a felicidade nos sítios errados.

24.3.08















retirado daqui

pergunta retórica


quantas amêndoas de chocolate será humanamente possivel comer numa só manhã?

23.3.08

desta é que é

eu tenho um blog.
depois de horas e horas e horas a perder-me na blogosfera dos outros, decidi atirar-me de cabeça.
até já.