31.8.08

the bass player

lembro-me do dia em que o conheci.
a sua fama de mulherengo precedia-o. e quando o vi a passar a porta do café percebi porquê.
as horas e a conversa fugiram-nos, o fino à tarde passou a jantar, café e amêndoa amarga.
seguiu-me toda a noite como um cachorrinho mimalho.
nessa noite, mesmo sabendo que era errado, roubei-lhe um beijo. e fugi.

nunca me enganou. sempre soube o que esperar dele. e acho que é por isso mesmo que continuo a pensar nele com carinho, e a conviver com ele amigavelmente, com aquela distância de segurança que me permite nem sequer sonhar que vou ser aquela que o vai fazer mudar.
foi o meu maior desvario. e gosto dele por isso.

1 comentário:

Rachel disse...

Sabe, achei seu blog aqui por acaso, e gostei do título... Li alguns "posts" e gostei das ideias, e agora que percebi que você não é brasileira, gostei ainda mais da possibilidade de a Europa a um clique de distância.

Já estou te seguindo. Abrçs.